Assistência médica personalizada na América Latina: Quão preparados estão os nossos países para torná-la realidade?

Bogi Eliasen é diretor do Instituto de Estudos de Futuros de Copenhague (CIFS). Nasceu nas Ilhas Faroé e é graduado em ciências políticas e leis internacionais pela Universidade de Aarthus, Dinamarca. Anteriormente, foi funcionário de Assuntos de Negócios e do Ministério de Assuntos Exteriores de Faroé, e trabalhou como consultor durante os últimos 20 anos para políticos, para o setor público e para empresas privadas.
Bogi foi o introdutor de FarGen, o primeiro projeto genoma das Ilhas Faroé, com o objetivo de sequenciar os genomas de toda a população. Como diretor de saúde do CIFS, Bogi prepara o cenário dedicando-se a tópicos tais como o futuro da genômica, os dados, as funções digitais e sua integração com a saúde. Isso tudo em base a uma visão holística do estabelecimento do futuro paradigma de saúde personalizada, como parte de um ambicioso projeto e redes em todo o mundo. Em 2019, recebeu o prêmio global HIMSS Future 50 por seu trabalho. Também é o presidente do Comitê Bioético da UNESCO na Dinamarca. Deu início ao processo Saúde Nórdica 2030 e possui um papel central tanto no Índice Global de Medicina Personalizada para o Futuro e o Movimiento Salud 2030, que aspira a melhorar a saúde latino-americana ao aplicar-se o novo paradigma da saúde.
Seu próximo grande empenho é o de facilitar a mudança e construir pontes entre as áreas de saúde pública e pessoal.
Ele se autodenomina um corretor de informações, cuja especialidade está na combinação de várias áreas do conhecimento.

A doutora Maria Clara Horsburgh é a Diretora de Assuntos Médicos na Roche América Central e Caribe. Graduou-se em medicina pela Universidad del Salvador em Buenos Aires, Argentina, e continuou seus estudos como residente de oncologia médica no Instituto Oncológico Angel H. Roffo, que depende da Universidad de Buenos Aires. Além de obter o grau de especialista em oncologia médica, concluiu estudos de pós-graduação em cuidados paliativos no Pallium Latinoamérica e no Oxford International Centre for Palliative Care. Após trabalhar em atendimento clínico durante alguns anos, passou a trabalhar na indústria farmacêutica, onde desempenhou diversos perfis ao nível local e regional, e complementou seus estudos em pesquisa, estatística e epidemiologia. Em 2012 incorporou-se à Roche Argentina, onde colaborou com diferentes iniciativas no campo da oncologia e da medicina personalizada. Desde 2019 instalou-se na Costa Rica, liderando a área média da Roche, com um foco na excelência científica e na colaboração multissetorial para transformar os sistemas de saúde visando uma maior focalização no paciente e na medicina personalizada.

O Dr. Rubén Torres é médico com Diploma de Honra (UBA). É especialista universitário em cirurgia pediátrica e em Planejamento e Gestão de Políticas Sociais (UBA).

Também é mestre em Sistemas de Saúde e Seguridade Social (Universidad Nacional de Lomas de Zamora/ISALUD), em Organização e Gestão de Instituições de Seguridade Social (Universidad de Alcala de Henares) e em Sociologia (Academia de Ciências Checa).

Foi superintendente de Serviços de Saúde da Nação; consultor regional em Políticas e Sistemas de Saúde de OPS, representante da OMS e OPS para o governo do Chile, coordenador da unidade de Política, pesquisa em saúde e gerente da Área de Sistemas de Saúde baseados na APS da OPS. Subsecretário de Saúde da província de Santiago del Estero, Argentina, e diretor de hospitais públicos e particulares da província de Buenos Aires e na cidade de Buenos Aires.

É reitor da Universidad ISALUD (da qual foi diretor do Mestrado e Especialização em Sistemas de Saúde e Seguridade Social); presidente do Centro Especializado para a Normatização e Credenciamento em Saúde (CENAS), presidente da Federação Latino-Americana de Hospitais (FLH) e membro do Conselho Acadêmico da Fundação de Estudos para a Saúde e a Seguridade Social (FESS).

Autor de inúmeras publicações. Entre outras, “Política Sanitaria en el país de los argentinos”, apresentada em 2015, e “Mitos y realidades de las obras sociales”, em 2020.

Reconhecida pela revista Forbes como uma das 50 mulheres mais importantes e como um dos 300 líderes do México, foi moderadora do terceiro debate presidencial, em 2018.

Formada em comunicação pela Universidade Ibero-americana, tem pós-graduação em literatura Comparada pela Universidade Nacional Autónoma do México e em Comunicação pela Universidade de Navarra, na Espanha.

É professora do Mestrado em Jornalismo sobre Políticas Públicas do Centro de Investigação e
Docência Econômicas (CIDE).

É titular do noticiário Así las Cosas que é transmitido pela W Rádio. Além disso, é cronista do jornal El País, através do qual também realiza o podcast semanal Al habla… con Warkentin.

É sócia fundadora da Tridente Aceleradora, empresa dedicada ao desenvolvimento de projetos estratégicos de comunicação, negócios e talentos.

É docente em universidades nacionais e internacionais, assim como conferencista e consultora sobre temas de comunicação, contexto social, novos cenários tecnológicos, entre outros.

Foi tradutora de inglês, francês, alemão e espanhol.

Diretora executiva da Fundação Colombiana para Fibrose Cística e Outras Doenças Respiratórias (FIQUIRES) e diretora executiva da Fundação Colombiana para Doenças Órfãs (FUNCOLEFH). Membro da mesa de doenças órfãs do Ministério da Saúde, do Departamento Nacional da Saúde e da Ouvidoria do povo e membro da Associação Colombiana de Saúde Pública.

A Sra. Herrera é especialista em economia da saúde, tem um mestrado em Política e Gestão de Saúde e outro em Doenças Órfãs.

Rolf começou sua carreira no Grupo Roche em 1993 como Gerente de Mercado da Ásia Central, onde iniciou as operações da empresa. Ele ocupou diversos cargos na região, incluindo o de Gerente Geral da Roche Peru, Colômbia e Equador, Diretor de Desenvolvimento Comercial para a América Latina, Gerente de Marketing e Vendas para a América Central e Caribe e, mais recentemente, Gerente Geral da Roche Brasil. É formado em Economia pela Universidade de St. Gallen, na Suíça.

O doutor Emilio Santelices Cuevas estudou medicina na Pontifícia Universidade Católica do Chile e se especializou em anestesia cardiovascular e de transplante. Obteve, posteriormente, um doutorado em saúde pública da Universidade do Chile, um diploma em administração de instituições de saúde pela mesma universidade, e um MBA pela Universidade Tulane.

Passou por diferentes cargos na Clínica Las Condes, além de ser acadêmico da Universidade do Chile e presidente da comissão diretora da Corporación Médicos para Chile. Entre 2010 e 2014, foi assessor do Ministério de Saúde de Chile em assuntos de melhoria e avaliação de qualidade para hospitais e centros de saúde de atendimento primário. Em 2018 foi nomeado Ministro de Saúde por o presidente Sebastián Piñera, cargo que manteve até junho de 2019.